Não sei se sou eu que estou ficando velho ou é o mundo que
está ficando novo.
Esses dias me deparei com um pequeno problema de alunos
brigando fora da Escola Nossa Senhora Auxiliadora.
Investigando o fato me deparei com um grupo de jovens, todos
adolescentes e ao me apresentar e de forma diplomática resolvendo a situação
indaguei aos mesmos:
O que vocês vão fazer quando terminar o Ensino Médio?
Entre muitos “não sei”, um deles me respondeu - Quero
trabalhar.
Continuei: - Trabalhar com o quê ou em quê?
- Sei não
Confesso que senti meu peito apertar.
Não nasci pra ver jovens sem sonhos.
Lembro que quando criança vendia picolé, Dudu, carregava
feiras, vendia ferro velho e juntava R$ para no Final de Ano, na famosa “Festa
de Natal e de Ano” tinha dinheiro suficiente pra correr de Balanço, na “Onda”
de “Adeildo Soldado”, Roda Gigante, Tiro ao Alvo e comprar as guloseimas
tradicionais.
Enfim tínhamos um projeto anual, ou outros mais ousados e
organizados iam, além disso.
A nossa geração tinha sonhos e nos preparávamos pra isso.
Posso até estar enganado, me corrijam, por favor, mas a
maioria dos nossos jovens não sonha mais.
São imediatistas, e parece-me que quanto mais longe da
capital, e da escola, menos sonham.
Vamos acordar povo, nossos Jovens precisam de ajuda.
De minha parte já sei como contribuir e irei fazer a
juventude que sempre sonhei.
Como já disse o Imortal Gonzaguinha:
Não deixemos as drogas, o crime, a corrupção ocupar esse espaço
dos que não sonham.
Demos de graça o que de graça recebemos.
Paz e Luz a todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário