29 de mar. de 2018

DONA PALMEIRINHA & A ARTE DE TER FOCO



Em algum momento das nossas vidas já ouvimos falar na palavra: “Foco”.

Palestrantes, textos, vídeos, enfim por várias embalagens essa dica tem se manifestado, sempre nos chamando a atenção para a necessidade de sermos objetivos, pragmáticos e assertivos naquilo que buscamos.

Portanto a proposta desse texto é mostrar mais uma vez o quanto a Mãe Natureza nos ensina e o quanto nos negamos a aprender.

Tenho dito que ultimamente entrando no ritmo das Mudanças constantes, tenho mudado no que consigo – pois sabemos o quanto é trabalhoso mudar – minha maneira de ver o Mundo, buscando enxergar nas coisas simples e cotidianas aquilo que a “pressa louca e a correria do Capitalismo nos cega”.

Estava eu, numa das caminhadas matinas quando me deparo com essa cena, ao lado da Secretaria Municipal de Educação, no Jardim da nossa querida Uilma, na Rua Severino Adrião Gomes da Silva, na nossa querida João Alfredo – PE: Uma Palmeira, que me ensinou muito simples e marcante a questão do tal do FOCO.

Isso mesmo.

Muita gente tá agora falando:  - Duy endoidou, aprendeu FOCO com uma Palmeira.

Pois bem, vamos ao fato.

Em algum momento a pessoa que plantou essa Palmeira, talvez não tenha percebido que sua posição em algum momento iria esbarrar na estrutura de concreto do prédio.

Ai eu abro um parênteses e indago:
“Em nossa vida mundana, quantas vezes não esbarramos em situações “xeque” que meche com tudo o que construímos até aquele momento, pensamos em desistir, pois sentimos que tal dificuldade é maior do que nossa capacidade de enxergar o que realmente precisamos?

Aquela limitação que o corpo nos impõe, uma pessoa de difícil relacionamento, um vizinho mal caráter, um vício que não conseguimos vencer, enfim:  trazendo pra foto nós nesse momento somos a Palmeira, e tudo o que relatei é o Prédio.

Ai meu Amigo ou minha Amiga é que entra a questão do FOCO, como muito bem fez a Mãe Natureza no caso da nossa Professora PALMEIRA, que doravante iremos tratar de Dona Palmeirinha.
Por uma questão de necessidade de sobrevivência “Dona Palmeirinha”, em momento algum se interessou em observar apenas as limitações que o Prédio impõe dificultando sua alimentação através da fotossíntese, aprimorou o FOCO e observou a mínima possibilidade de Solução para tal situação.
É fato que para pôr em prática tal Solução precisou mudar toda sua vida, mudando para sempre toda sua Estrutura Corporal.

Ai eu te pergunto: Existe diferenças para nossa Vida Real?
Quantos momentos passamos e somos obrigados a fazer escolhas, escolhas essas que mudam para sempre nossas vidas?

A diferença nobre amigo é que o Foco da nossa Dona Palmeirinha foi olhando o lado possível, o lado bom, o sol, a vida, a coisa positiva.

Muito de nós continuaríamos ali em frente ao Sr. Prédio, enxergando apenas sua imponência, sua grandeza, diante da nossa pequenez, e o tempo passando, e em momento algum, lembrando do Sol, que é Vida.

As vezes comento em Roda de conversa, que sou apaixonado pelo Universo Complexo que é o Comportamento Humano.

Gastamos grande parte de nossa vida, julgando, procurando culpados, potencializando o Problema e esquecemos que o FOCO deve ser outro.

Devemos sim é FOCAR na Solução, esquecer de buscar “Bodes Expiatórios”, não vai resolver nada minha gente.

O grande Dinho do Capital Inicial já nos diz em sua Canção NÃO OLHE PRA TRÁS:
“Nem tudo é como você quer
Nem tudo pode ser perfeito
Pode ser fácil se você
Ver o mundo de outro jeito”

A distorção do FOCO esbarra no Orgulho de não querer enxergar que somos falhos, e não estamos prontos, vamos nos aprontando.

Reconhecer nossos Erros, dói muito para nós, haja vista que o tal do ORGULHO habita em nosso Interior.

Por hoje é só.

Aprendamos com DONA PALMEIRINHA a olhar para a Vida de forma Positiva.

Aprendi esses dias que: 

"O Sucesso é uma Escadinha feita de vários degraus chamado de FRACASSOS."

Encerrando ao Estilo do meu Amigo Mânlio Gomes.

Viva Deus e Morra o Diabo!


25 de jan. de 2018

24 de janeiro de 2018: Um dia para ser esquecido e lembrado ao mesmo tempo.

24 de janeiro de 2018, quarta-feira, para mim um dia normal como qualquer outro, exceto pelas emoções vividas numa visita a comunidades rurais integrando uma Comitiva para acompanhar as Obras resultantes de Emendas Parlamentares do Deputado Estadual Zé Maurício.

Um dia emocionante, diante de uma Crise de Valores desenfreada que consequentemente desencadeia inúmeras Crises sendo elas: Econômicas, Políticas, Identidade.

Busquei me isolar do que acontece ao nosso redor e focando no momento presente, único, buscando sentir tudo o que se passa naquele momento, desarmado de emoções negativas, de bajulações, exageros apenas para sentir.

É fato que tudo em nossa vida é uma questão de escolhas, ao escolher uma coisa abrimos mão de outras coisas.

Ao acordar e escolher levantar do lado direito da cama, deixamos o lado esquerdo.

Ao escolher uma simples peça de roupa deixamos um universo em stand by.

Sempre me perguntei: O que leva uma pessoa escolher Ser Vereador, Prefeito, Governador e etc.?

Durante a campanha de 2017 presenciei situações que era preciso engolir Sapo e arrotar Chocolate, eu diante da minha ingenuidade para esse “Mundo Político”, indagava:

“Mas isso não pode, não está errado?”

Aí vinha a resposta: - É assim mesmo, ele é nosso Eleitor?”

Senti na pele, o quanto a Classe Política sofre, engolindo emoções indesejáveis, os populares “sapos”.
Em outros momentos Eu mesmo já bradei para os quatro cantos do Mundo: “Político é tudo Corrupto”.

Até aprender que não é só o Candidato que é corrupto, pois para que exista a Corrupção é preciso que exista o Corruptor, se não existir A Propina, A Origem e O Destino da Propina, não vai existir Corrupção.

É um jogo que não sabemos onde começa:

O Eleitor só vende o voto, porque tem quem compre.
O Candidato só compra o voto porque tem quem venda.

Eis o dilema.

Agora pergunto, o que muda na sua vida o julgamento de ontem?

No Mundo Polarizado que existe, nesse momento já tem nego armado para me jogar pedra, achando que sou Eleitor do PT.

Calma Amigo, não sou Eleitor do PT, por sinal nunca votei nele até hoje e amanhã eu não sei, tudo muda, tudo passa, tudo é mutável.

O que percebo aqui é que até parece que não existem vidas se isolarmos os que são contra o PT e os que são a favor do PT.

O Mundo vive num Apartheid constante, ou é uma coisa ou é outra, aí eu pergunto: não pode existir meio termo?

Impressiona como a sociedade cai direitinho na armadilha dos Comunicadores, de uma mídia sensacionalista, que vive de situações que não agrega nada a ninguém, a não ser as cotas de publicidade.

Tomemos como exemplo o julgamento do Sr. Luís Inácio Lula da Silva.

Embora não seja da área, arrisco pelo meu atrevimento.

Regido pelo famoso Artigo 5º da Constituição Brasileira (terror de muitos Concurseiro), pergunto:

“Onde Lula é melhor do que nós?”

“Ah! Ele é um Ladrão”
Sim, que seja julgado.

“Ah! Ele é inocente”
Sim, será inocentado pelo mesmo julgamento.

Ou será que esse julgamento de Lula é o início do Apocalipse?

Minha gente, vamos pensar um pouco.

Percebam o quanto de energia estamos gastando por coisas insignificantes, um rito jurídico como qualquer outro.

Não vivemos na MONARQUIA, Lula é igual a qualquer um de nós.

Vamos canalizar todo esse movimento para o que realmente faz diferença em nossas vidas.
Somos energia, e atraímos para nós uma mesma energia semelhante a qualidade daquela que produzimos.

Imaginem toda a força movida ontem não só no nosso Brasil, mas no Mundo todo, devido a esse Julgamento do TR4, se transformássemos essa Energia em coisa construtivas, tipo uma ação para o Bem.

Canalizássemos para o Amor.

Chegar a decretar MORTE para uma situação A ou B: que avanço hein?

Menos, por favor.

Hoje prefiro usar meu tempo para coisas mais importantes.

Por exemplo:

Levarei para o resto da minha vida um momento histórico que presencie ontem na casa de Sr. Dudé de Ribeiro Grande, um agricultor, um líder nato que foi Vereador por 09 mandatos, uma figura ímpar, autêntica, espontâneo, um homem de mais de 80 anos.

Hoje esquecido pelo Mundo Político, a única companhia fiel que possui é sua Companheira Dona Finha, seus filhos e um Universo de Medicamentos, caríssimos.

Sr Dudé de Ribeiro Grande, toma diariamente 02 seringas de um medicamento, tal Medicamento custa mais de R$ 100, 00 (cem reais), mas vocês devem pensar:

Ah! Um Homem como Sr Dudé, que foi Vereador por 09 mandatos, vice-prefeito por 02 vezes teve ter uma Aposentadoria Gorda.

Não, não tem, pois no meio Político, que antes recebia um Valor Mensal, foi cortado.

Motivos? Também procuro respostas.

Eu e meus olhos, que busquei me isolar e deixar que ninguém visse eles cheios de lágrimas.
Alguém já disse: “O que NOS une é maior e mais forte de que o que nos SEPARA!”

Vi com meus olhos, dois grandes ícones da Política Joãoalfredense:

De um lado Sr Dudé de Ribeiro Grande: Vereador de 09 Mandatos, Vice-Prefeito por 02 Mandatos, homem de muitos causos, com fama de namorador, mais servidor, íntegro, guerreiro, gente.

Do outro lado: Severino Cavalcanti ou Sr Zito: como muitos conhecem, Prefeito, Deputado Estadual, Deputado Federal, chegando a ocupar o cargo de Presidente da Câmara de Deputado Federal.

E no meio o Tempo e Eu.


Num Tempo que tive a astúcia de perguntar a Sr Dudé:

O Senhor que começou lá atrás, conhecendo Sr Zito como um simples candidato a Prefeito aqui em João Alfredo, muitas vezes sendo seu rival político e em outras situações seu aliado, nas conversas que teve com Sr Zito em algum momento o Sr presenciou um menino de bermuda, as vezes acompanhando ou até mesmo atrapalhando a conversa e hoje esse mesmo garoto é Deputado Estadual o que passa na sua cabeça?

Senti os olhos de Sr Zito e os olhos de Sr Dudé enxerem de lágrimas.

Momentos Épicos assim, nos mostra o quanto o mundo dá voltas.

Dois grandes líderes, bravos, guerreiros, sem nada temer, num TEMPO de vigor, hoje temem esse mesmo personagem chamado TEMPO.

Hoje Sr Dudé e Severino Cavalcanti (Sr Zito) lutam todos os dias, queixas aqui, queixas acolá, mas acordam, agradecem e começam a fazer um balanço de suas vidas, e buscam indagar:

“Valeu a pena o quem fiz de minha vida?”

De uma coisa eu sei: para mim estar presente nesse memorável encontro valeu até pelo ano de 2018, daqui pra frente o que vier é lucro.

Exageros a parte, quem me conhece sabe o quanto sou “metido a filósofo”, embora nunca tenha tido um encontro com a FILOSOFIA na minha formação, mas tenho sede, não posso ver um livro de FILOSOFIA que compro.

Tal encontro acontecido em 24 de janeiro de 18, numa tarde de quarta-feira, por volta das 15h, foi o bastante para ficar remoendo no meu Juízo até o presente momento e perdurará até espremer mais, extrair e registrar mais uma conversa entre esses dois Nomes da nossa Política Joãoalfredense.

Vai dá Documentário, Artigo ou quem sabe até Livro.

Aguardem o próximo capítulo.

Viva Deus e morra o Diabo!