m lugar muito, mas
muuuuuuuito distaaaaaaaaaaante onde todos viviam em paz, mas
que o progresso só
chegava a passos de tartaruga.
O povo desse lugar
trabalhava como louco e seu Governo nada fazia para melhorar a vida daquele
povo.
Entrava governo saia
governo e percebia-se que as ações de tais governos eram tidas para benefício
próprio e em prol de uma minoria.
E o povo continuava
trabalhando, e nada de ações do governo.
O governo era
acompanhado por um Conselho que tinha como função fiscalizar suas ações,
proteger e lutar pelo povo, mas isso nunca saia do papel.
Como o Governo só
visualizava o próprio umbigo, com o Conselho não seria diferente.
Trabalho, ações, aprovar
alguma coisa, vinha logo uma conversa com os próprios botões: “Vou ganhar o
quê, vou ter alguma vantagem? Se sim, tá aprovado, se não tou fora, engaveta,
arquiva, etc.
Passaram-se anos,
décadas, mais de meio século e a cultura daquele lugar continuava a mesma.
Até que um dia um
pequeno jovem começou a rezar, e rezar fervorosamente pedindo em suas preces
simples coisas:
Um Governo que fosse eleito pelo povo e para o povo -
que não fizesse uma gestão para si só, e que não fizesse do palácio a extensão
da sua casa, ou melhor, como diz o dito popular: “Que não fizesse na vida
pública aquilo que fazia na privada.”
Que trabalhasse de forma
honesta com ideologia, que acompanhasse o tempo e soubesse o que é Educação,
Saúde, Trabalho, Cidadania e etc.
Que tivesse coragem de
trabalhar e não fizesse do seu mandato seu emprego, ou meio de vida.
Que cumprisse não todas
as leis que estivesse sujeitas, mas que procurasse cumprir as básicas pelo
menos e que não zombasse do seu Povo e do seu Rei, com seu cinismo e sua
impunidade.
Que pensasse nos Jovens,
pois esses carregam a bandeira do futuro, e soubesse que eles não são bestas
nem vivem só de bebidas e baladas.
Muitos deles se preocupam com o futuro do seu povo, só não tem vez e nem voz.
Que pensasse também nos
idosos, pois os mesmos merecem nosso respeito e são fontes vivas de
experiência, a grosso modo é uma Consultoria para Vida a preço 0800.
Que pensasse com o
mínimo de dignidade em Educação (pagando ao Professores salários dignos para
que eles não tenham vergonha da sua profissão, pela esmola que recebe), Saúde
(buscando uma saúde preventiva e não curativa), Cultura (povo sem Cultura é
povo sem Identidade), Esporte (Mente Sã, Corpo São), Segurança (não
subestimando o inimigo e lembrando que com o Progresso vêm as mazelas do
Desenvolvimento).
Um Conselho que seguisse o modelo do Governo acima
- e realmente fizesse o seu Papel, fiscalizando o Governo e dando suporte
necessário para uma gestão de qualidade.
Um Povo que não fosse tão burro-
pelo menos uma vez a cada dois anos, parasse pra pensar – que pensar não dói –
e fizesse uma escolha sábia de seus representantes – que não trocasse seu poder
de decisão por: 01 saco de cimento, um milheiro de tijolos, moto, carro,
camisa, boné, uma rodada de bar, etc.
Enfim que o Povo
realmente soubesse que tem um poder imensurável que é o Poder de Decidir.
E pra esse jovem era
indiferente que fosse ELE ou ELA ou até mesmo HOMOSEXUAL ou BISEXUAL, isso não
faz diferença alguma nesse caso. Bastava que ele tivesse o mínimo de qualidade,
vergonha na cara e caráter.
Que tivesse pelo menos
“Um Nome”: esse aqui é “Fulano de Tal”, e após a apresentação todos soassem
como platéia de Teatro fazendo aquele biquinho redondo com a boca e emitindo
aquele velho som conhecido: “Oooooooohhhhh!”
Mas esse Jovem continuava
com suas preces e acreditava que um dia seria atendido (tá com a mulesta não) e
nesse dia em diante viveriam felizes para sempre.
PS: Esta obra é uma peça
de Ficção qualquer semelhança com a realidade será mera coincidência.