Corações quando feridos ficam estilhaçados, alguns cacos
se reintegram, outros ficam perdidos no espaço.
Esses que achamos que se perdem, não estão perdidos, unem-se
num espaço chamado: Mundo Real.
Os apaixonados habitam outro mundo totalmente diferente.
Onde o céu é mais azul, o sol brilha mais, e todas as falhas
são admiradas até o dia que cai a fenda dos nossos olhos, some a névoa da
paixão e aparece a realidade e piora quando conhecemos um veneno chamado: “Ingratidão”.
Esse tem gosto de fel, amarga, mata, fede e destrói tudo o
que possamos imaginar e algo mais.
Ingratidão acaba qualquer paixão, qualquer amor (só não Amor
de Mãe), pois junto a Ingratidão vêem outros venenos: “Soberba e Desrespeito”.
Por uma fórmula tão completa não tem paixão que resista.
Mas o bom da história é que existe um antídoto para ambos
que é o “Amor Próprio”, que tomamos combinado com algumas gotas de “Paciência”
e “Fé em Deus”.
Começado o tratamento com um tempo depois nos recuperamos de
tal enfermidade, pois não há “Ingratidão” que o “Tempo” não cure.
E o engraçado é que não existe de forma alguma uma saída, um jeito para descartar esta receita.
Uma vez que nos entregamos a alguém estamos sujeitos involuntariamente a aprendermos tudo isso, mesmo sabendo que uma piscada de olhos, um descuido, podemos botar tudo a perder: a paixão, o amor, o relacionamento ou até mesmo a nossa própria vida.
Portanto cuidado com os ingredientes que junta durante a caminhada e não tenham medo, o bom mesmo e se entregar de corpo, alma e coração.
De que serve a vida senão para vivermos de forma completa, amando, sofrendo, sorrindo ou chorando, emoções foram feitas para serem usadas durante a caminhada, pois estocadas não servem, vencem o prazo de validade e não tem como recuperá-las.