24 de out. de 2012

Nostalgia ou Necessidade?



No ritmo que as mudanças estão acontecendo, quebra de paradigmas, novas tecnologias, novos hábitos, valores escassos é importante um momento de reflexão.


É natural que a Fêmea procure para ser seu Reprodutor o Macho mais forte, bonito, robusto, de maiores posses e etc.

E quanto aos Machos procuramos a mais bela, prendada, afetuosa, que possua qualidades de Mãe, Esposa e Dona de Casa.

Só que hoje mais do que nunca as Mulheres estão buscando seu espaço e poucas têm esse mesmo objetivo.

É como se agora quisessem recuperar o tempo perdido, desfrutar da liberdade que tanto foram privadas no passado e boicotassem os afazeres de Dona de Casa, Esposa e Mãe.

E agora, como será o desfecho disso?

Se por um lado desejam serem Cortejadas, Cobiçadas por aqueles que compõem o alto escalão da Pirâmide de Status, como se apenas isso fosse o bastante, por outro lado já dizia Núbia Lafaiete em uma de suas Canções: “Não é só casa e comida que faz uma Mulher feliz.”.

Já vi muitos laços Matrimoniais partidos onde se tinha tudo o que uma Mulher deseja: posses, luxo, riqueza, conforto, casa, comida, carro, e muitas vezes uma traição põe tudo a perder ou acerta de vez os ponteiros. Vai saber?

Não se tem tudo numa mesma pessoa.

Sentimentos não estão a venda como outros bens materiais.

Sucesso na Vida e no Amor é praticamente impossível.

Verdade seja dita.

Aparências é o que sustenta muito relacionamento fracassado e que se arrasta pelo tempo porque pra muitos é mais importante “Parecer do que Ser”, medo da Sociedade, das incertezas, do futuro, enfim cada Um no seu Quadrado.

Afinal como diz meu Amigo e Guru, Winston de Souza: “De longe todo mundo é Perfeito.”.

Não posso generalizar. Quem sou eu?

Mas que nossos sentimentos estão em desuso, ou pesam que podem ser  comercializados , Ah!  Isso sim!
Estamos na Época do “Ser e Parecer”, dos Padrões de Beleza, Cabelos Alisados por Chapinhas, Escovas Inteligentes (onde a inteligência fica apenas pra quem fatura com isso), Escovas Progressivas, Marroquinas o escambau. Das Próteses de Silicone, da Magreza, Maquiagem exagerada, e etc.


Tirem-me uma dúvida existe algum acessório numa “Gabriela Cravo e Canela” da Vida? Tudo bem que é a Arte, mas existem mulheres que nascem de mãos dadas com a Beleza.

No caso de Gabriela, seus cabelos cacheados, cor do pecado, sem nada mais do que o Simples.


É disso que precisamos: Simplicidade, Naturalidade.

Vejamos a Natureza, é Magnifica por sua simplicidade.

Simplesmente Amar, sem exigir cópias de Declaração de Imposto de Renda – não viver só de Amor claro, mas saber que não podemos comprá-lo e sim conquista-lo já é o primeiro passo.
Começar do começo, conhecer, conversar, paquerar, beijar, se apaixonar, enamorar, amar e tudo isso com cumplicidade, diálogo, brigas, reconciliações e etc.

Na teoria parece fácil, mas na prática é outra história.

Esses dias vi uma frase no Twitter que fala disso com muita propriedade:
Não é o amor que sustenta o relacionamento. É o modo de se relacionar que sustenta o amor.

E tudo isso fica mais complicado quando temos uma ajudinha da televisão.

Quando temos como Coadjuvante a “Rede Globo” onde uma Novela que para o País tem no seu elenco:

  • Uma Empregada que fode todo mundo;
  • Um Gigolô que é o Ricardão;
  • Um Corno “Lula” que não sabe e não viu;
  • Uma Prostituta travestida de Dama;
  • Um Casal de Avós Liberal que se pegam nos quatro cantos da casa;
  • Um Casal de três pessoas: um Heterossexual, um Gay e uma Piriguete...

Seria a vida imitando a arte, pode até ser, mas será que João Emanuel Carneiro – Autor da Novela, não teria algo melhor para nos ensinar?

Fica difícil com um tempero como esse ajudar a criarmos uma Sociedade com Senso Moral descente.

Hoje quem não trai num relacionamento é tido como fracote, careta, dominado, medroso e etc.

Desse jeito onde vamos parar?

Na AVENIDA BRASIL?

Sendo assim: SALVE JORGE, pois viver LADO A LADO, tá complicado, sabendo que A COR DO PECADO, é pintada cada dia com uma nova tonalidade devido à eterna GUERRA DOS SEXOS.