15 de dez. de 2012

Tratamento VIP pela FUNDARPE no Backstage do Palco da Praça do Arsenal

Seria de suma importância se os funcionário da FUNDARPE fossem treinados para lidar com o público.

Ontem 14/12/12, ao terminar o Show de Azulão nos dirigimos ao backstage para curtir o nosso "Momento Tiete"- Eu e Rodrigo Vando - tirando uma foto com Azulão.

Depois de momentos de espera e tratado como um invasor, tive que soltar aquela velha piada quando falei pro moço que me atendeu: "se for pra prejudicar seu trabalho, esqueça".

Daí ele olhou pra mim e falou, fino que só papel de embrulhar prego: "Entra, tira foto e sai."

Interessante como somos tratados. Um simples fã amante da cultura popular que quer viver um momento com seu Ídolo apenas para tirar uma simples foto, tratado dessa forma.

Imaginem se eu tivesse feito parte do Esquema onde foram superfaturados Shows pela FUNDARPE segundo a imprensa, será que eu teria sido tratado dessa maneira?

É difícil ser honesto e íntegro nesse País de Canalhas e Ladrões de Consciência.Como dizia o Imortal Rui Barbosa:
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."

Alô FUNDARPE vamos treinar seu pessoal, caso precise é só entrar em contato, faço questão de treiná-los.

Adm. Benízio Elias da Silva Filho
CRA-PE 6872

Administrador de Empresas e Produtor Cultural.

15 de nov. de 2012

Isso Vale um Abraço Companheiro

De que é feito a vida senão de momentos?

Momentos esses que nos intriga de tantas surpresas.

Eis como fui feliz nesse 14 de novembro de 2012:

Começo o dia com uma Exposição no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhãs - MAMAM: Intuição Et Cetera, reunida no programa Rumos Artes Visuais do Itaul Cultural a exposição trabalha segundo a sinopse: 
"Intuição como entendimento instantâneo de um todo por sua simultaneidade é  mais simples e menos detalhada que a dedução, mas também mais precisa que esta."


Pra mim foi muito interessante foi o necessário pra perceber o quanto sou ignorante e cego pra esse nível de Cultura, pois não entendi porra nenhuma da Exposição mas um dia eu chego lá, segue uma amostra:























A noite mais cultura na companhia de um Irmão, porque ele não é um simples amigo, é muito mais, é um irmão postiço, postiço apenas no sangue mas na qualidade é originá: Rodrigo Vando.

Rodrigo Vando e suas "Caras e Bocas"
Noitadas com Rodrigo é certeza de absolver cultura, conversas produtivas, gargalhadas, e haja gargalhadas, o cara é uma figura, inteligente, culto, ousado, astuto, espontâneo é um Homem Completo, é quase um Bradesco.

Como se não bastasse tamanha satisfação selamos o encontro com um dos maiores compositores da Música Popular Nordestina, o Caboclo Sonhador, nada mais nada menos que Maciel Melo:

Maciel Melo - O Caboclo Sonhador
Simpático como sempre, nos recebeu no Camarim, tirando foto, proseando como ele mesmo diz: "Isso Vale um Abraço".
Encontramos 02 conterrâneas de João Alfredo: Suelma Cavalcante e Ligivânia, através dela conhecemos Fátima ai foi só alegria, brincadeiras, dança, boas conversas, ficou na história a noite de hoje:

Uma pequena amostra de nossa rica noite na Sala de Reboco, 14/11/2012

Vai ficar na lembrança, vai deixar saudades.

Obrigado a todos pela riqueza desses momentos, sem malícias, sem segundas intenções, apenas o compartilhar de um alegria.

E quanto ao nosso Menestrel, o imortal Caboclo Sonhador, ah! esse dispensa comentários.
Que Show, não teve uma música que eu não cantasse de cabo a rabo.
Minto eu , teve sim!
Uma inédita que ele nos apresentou.

Quando cantava a música, observador que sou, quando menos espero vejo o Homem todo arrepiado, só entende tal emoção quem sabe o que é Poesia, Música, Raízes, modéstia parte assim como Eu, Rodrigo Vando, Mânlio Gomes, Geovani Cavalcanti, Esekiel Cordeiro e tantos apreciadores de nossa Cultura, nossa mais pura Cultura Popular Nordestina.

Maciel Melo e Banda - Sala de Reboco - 14/11/2012

Com Zezinho de Arcoverde na Sanfona, Ananias Júnior na Guitarra e demais músicos, Maciel Melo e Banda mostrou com quantas notas se faz um Forró de verdade

Obrigado amigos: Rodrigo Vando, Suelma Cavalcanti, Fátima, Ligivânia Lima e Fátima pelo rico momento.

Obrigado Rinaldo Ferraz pela Sala de Reboco, por ter proporcionado momentos tão ricos que buscam preservar o nosso mais autêntico Forró Pé-de-Serra.

Obrigado Maciel Melo pela simpatia, poesia, espírito de palco, pelo show e pelo Poema "Erros e Pecados, do qual peço licença e faço de suas palavras o retrato mais fiel do momento que vivo hoje.

Vida Longa Poeta.

Isso Vale Um Abraço!!!

Pra acabar de completar:

Erros e pecados
Já errei muito mais do que devia
Hoje estou começando a errar bem menos
Meus deslizes começam a ser pequenos
Bem menores que a ânsia de chegar
Eu saí sem saber como voltar
Eu segui os atalhos do destino
Apanhei pra deixar de ser menino
Hoje apanho tentando não errar

Já andei tantas braças, tantas léguas
Ganhei grandes, enormes bons amigos
Tive vários amores, tive abrigos
Tive abalos, caí, me levantei
Tive acasos, perdi, também ganhei
Meus pecados paguei em alto preço
Me perdoe se achar que eu mereço
Se mereço, até eu nem mesmo sei

Sei que nada se perdera por completo
Inda resta um restinho de esperança
Um fiapo, uma nesga de lembrança
De um passado feliz que me marcou
Um poeta, um boêmio, um cantador
Um balcão, uma prosa, uma piada
Um soneto, um repente, uma noitada
E uma canção pelas retinas desabou

Meu desafio pelas léguas caminhou
Fui ferido e feri quem me feriu
E ferindo a ferida se abriu
Nunca mais suturou tornou-se chaga
E uma canção de amor me embriaga
Em dozes de versos Buarqueanos
E uma bandeira branca em fino pano
Bem no seio de minha alma foi fincada

Foi ficando cada vez mais hasteada
E bem no alto tremula irradiante
Acenando aos poetas mais errantes
Quero paz e o resto a gente enterra
Qualquer mágoa nesse instante se encerra
Meu abraço abre os braço para os teus
E se teus braços chegarem junto aos meus
Eu abraço e nunca mais teremos guerra.

(Maciel Melo)

10 de nov. de 2012

O Tempo


Como poderíamos definir o Tempo?

Já ouvir dizer numa dessas parábolas que rola na Internet, que seria uma Conta Bancária onde todo santo dia é creditado uma quantidade de horas e usando-as ou não, a zero hora essa conta é zerada sem deixar crédito nem débito.

Definir o Tempo é algo relativo a quem irá responder.

Se perguntado a uma criança talvez respondesse: “É a distância grande que fica entre as férias de julho e de dezembro, ou é o negócio pequeno que quando acaba, acabam as férias”. Ou ainda, é uma distância grande que quando terminamos de percorrê-la poderemos sair de casa sem pedir aos nossos Pais.


Um Idoso poderia responder: “É uma missão que a cumprindo ou não ela chega ao fim”. É o nosso maior inimigo que leva a energia da juventude sem nossa permissão e percepção, e nos transforma em dependentes, inválidos, esquecidos e motivo de piadas pra muitos.
É um viajante que passa por todos notificando que a partir de agora não atendemos apenas pelo nosso nome e também podemos ser chamados de vô, vó, velho (a) ou coroa.


Um Presidiário poderia responder que seria também seu inimigo, que nunca morre que parece não ter fim, que andou de mãos dadas comigo e que eu em algum momento eu o maltratei.


Um Viciado talvez nunca o conheceu, talvez pense que ele nunca existiu, mas que de repente ele aparece cobrando uma prestação de contas tamanha que só poderá ser pago com a vida.


Para um Atleta tem um valor de ouro ou talvez seja até mais valioso, minutos, segundos ou milésimos de segundo valem por anos de preparação.

Para um Empresário é sempre curto, insuficiente para seus projetos, achando nunca ter fim, é usado de formas diversas, com tudo e com todos, menos com a família e consigo.

Para os Pais parece ser câmera lenta, quando seus filhos não crescem, ainda não foram para escola, etc. E quando menos espera ele passa rápido, sem perceber e daí vemos que ele foi nada mais nada menos do que uma “fenda para olhos” para o presente, com uma brecha onde estamos enxergando o passado e o futuro.

Para os Amantes é esperado quando apaixonados, parece não existir, parar quando estamos ao lado da pessoa que amamos, mas que dói na separação, mesmo sendo apenas alguns minutos.

Para os Desamados, para esses tem cheiro de veneno, sabor de morte, cor de tristeza, tem cara de intruso. Existem aqueles que os vê como remédio, esperando que cure todas as doenças da alma, creditando a ele a esperança de que tudo ficará certo, redondo. E esquecemos que o tempo já tem tarefas demais para fazer as nossas. Esquecemos que as falhas são nossas e temos que resolvê-las, mudando atitudes, sendo humildes, pedindo perdão e perdoando e não o Tempo.
O Tempo nesse caso nada mais é do que a porta do Hospital onde nós Pacientes, devemos com nossos próprios pés, entrar, buscar a especialidade que estamos precisando e tratarmo-nos. E não um simples remédio, uma poção mágica, uma varinha de condão que resolve tudo com um simples toque.

Poderia passar o dia mostrando as várias faces do tempo para cada Personagem diferente. E talvez ele mesmo não gostasse de minha ousadia e me levasse por ter eu entrado em sua vida, bisbilhotando e falando dele aos quatro quanto do mundo.

Mas o Tempo nada mais é do que “O Tempo”: uma palavra dissílaba, paroxítona, um substantivo abstrato do sexo masculino.
Uma palavra que muda qualquer oração, qualquer período, texto, poema, livro, etc.
Um Substantivo que tem cara de Sujeito, que nunca será verbo, pois não poderemos conjugá-lo ao nosso próprio tempo.
É conta que nunca fecha, nunca resolvida por uma regra de três, seja ela simples ou composta, ou até mesmo pela fórmula de bhaskara.
Nunca teremos uma taxa efetiva ou nominal que calcule seu montante, ou simplesmente seus juros.

Ingrediente de muitas Teorias, e nunca prisioneiro, ao controle de algo ou de alguém, é livre, sem precisar de Desembargadores, Juízes, Habeas Corpus, Tribunais, Recursos, etc.

Pode ser companheiro, conselheiro, seu maior cobrador, ou seu maior inimigo.

É camaleão que se disfarça quando preciso.

É água que aonde chega toma forma.

Terá vários conceitos, várias faces, valores, enfim.

Mas uma coisa é absoluta: ele nunca deixará de existir, querendo ou não.
Até quando o homenageamos que poderíamos ser poupados de usá-lo, pois nesse caso a vantagem foi para ele, não tem jeito, nem na sua própria homenagem.
A prova disso é que aqui na Av. Visconde Suassuna, no Jardim do SENAC as 06h31minh para fazer esse Artigo tive um débito de preciosos 43 minutos no dia 10 de novembro de 2012.

Assim é O TEMPO. 



26 de out. de 2012

30 Conselhos para a vida que as pessoas não te contam


Por: Casal Sem Vergonha



Por que as coisas que realmente importam são as mais simples:
1. Tempo é precioso. Pare de assistir a séries ou novelas na TV.
2. O nosso maior problema na vida é que ninguém tem nada a ver com os nossos problemas.
3. Nunca recuse um chiclete de menta. 
4. É possível reconhecer o nível de educação de uma pessoa pela forma como ela trata o faxineiro.
5. Nunca diga a uma mulher que está terminando um relacionamento porque ela engordou. Mesmo se for verdade.
6. Alongue-se. Aprenda com os cachorros.
7. Corajoso não é aquele que não tem medo - é aquele que enfrenta o medo.
8. Se quer conhecer alguém de verdade, leve-o para viajar.
9. Felicidade sentida com a compra de um carro novo dura poucos dias. Pense nisso quando for investir toda sua grana em um.
10. Nunca mexa na bolsa de uma mulher.
11. Se você gasta a maior parte das suas horas num trabalho que não gosta, e outras tantas no trânsito, então você precisa rever seus conceitos. Rápido.
12. Pare de reclamar dos seus problemas. Faça algo para solucioná-los em vez disso.
13. Esqueça os conselhos dos filmes pornô - toda mulher goza pela mente.
14. Para ganhar muito dinheiro, é preciso abdicar do seu tempo. Escolha qual caminho te faz mais feliz.
15. Aprenda a identificar o canto dos pássaros e você nunca estará sozinho de novo.
16. Filhos nem sempre trazem felicidade.
17. O que você fala não significa nada. O que você faz é o que realmente conta.
18. Dinheiro é somente uma invenção humana. Certifique-se se realmente quer virar escravo de algo que não existe.
19. A vida é curta demais pra dispensar a sobremesa.
20. Independente de a situação ser muito boa ou muito ruim, ela vai mudar em algum momento.
21. Entre no mar sempre que tiver a chance de fazê-lo.
22. Só porque uma pessoa sente saudades, não significa que ela está voltando. Sentir saudade faz parte do partir pra outra.
23. Erre rápido e barato.
24. Para algumas coisas na vida, há somente uma chance. Não perca.
25. Não empreste seus livros preferidos. Eles não voltarão.
26. O que te separa do seu sonho é somente o salto. Pule.
27. Não gaste tempo tentando convencer alguém a te amar. Parta pra próxima.
28. Não force seu filho a gostar de química ou física. Há poucas chances dele precisar disso na vida.
29. Corte seu cabelo de uma forma que você vai se arrepender. O que não te mata, te fortalece.
30. Se você, diariamente, tem vontade de mandar seu chefe pastar, faça-o finalmente. Sentimentos ruins guardados causam câncer.

*Eme e Jaque são o Casal Sem Vergonha. Falam sobre sexo, mas gostam mesmo de fazer. Para saber mais sobre eles e acompanhar várias dicas sobre sexo e relacionamentos, acesse www.casalsemvergonha.com.br .

24 de out. de 2012

Nostalgia ou Necessidade?



No ritmo que as mudanças estão acontecendo, quebra de paradigmas, novas tecnologias, novos hábitos, valores escassos é importante um momento de reflexão.


É natural que a Fêmea procure para ser seu Reprodutor o Macho mais forte, bonito, robusto, de maiores posses e etc.

E quanto aos Machos procuramos a mais bela, prendada, afetuosa, que possua qualidades de Mãe, Esposa e Dona de Casa.

Só que hoje mais do que nunca as Mulheres estão buscando seu espaço e poucas têm esse mesmo objetivo.

É como se agora quisessem recuperar o tempo perdido, desfrutar da liberdade que tanto foram privadas no passado e boicotassem os afazeres de Dona de Casa, Esposa e Mãe.

E agora, como será o desfecho disso?

Se por um lado desejam serem Cortejadas, Cobiçadas por aqueles que compõem o alto escalão da Pirâmide de Status, como se apenas isso fosse o bastante, por outro lado já dizia Núbia Lafaiete em uma de suas Canções: “Não é só casa e comida que faz uma Mulher feliz.”.

Já vi muitos laços Matrimoniais partidos onde se tinha tudo o que uma Mulher deseja: posses, luxo, riqueza, conforto, casa, comida, carro, e muitas vezes uma traição põe tudo a perder ou acerta de vez os ponteiros. Vai saber?

Não se tem tudo numa mesma pessoa.

Sentimentos não estão a venda como outros bens materiais.

Sucesso na Vida e no Amor é praticamente impossível.

Verdade seja dita.

Aparências é o que sustenta muito relacionamento fracassado e que se arrasta pelo tempo porque pra muitos é mais importante “Parecer do que Ser”, medo da Sociedade, das incertezas, do futuro, enfim cada Um no seu Quadrado.

Afinal como diz meu Amigo e Guru, Winston de Souza: “De longe todo mundo é Perfeito.”.

Não posso generalizar. Quem sou eu?

Mas que nossos sentimentos estão em desuso, ou pesam que podem ser  comercializados , Ah!  Isso sim!
Estamos na Época do “Ser e Parecer”, dos Padrões de Beleza, Cabelos Alisados por Chapinhas, Escovas Inteligentes (onde a inteligência fica apenas pra quem fatura com isso), Escovas Progressivas, Marroquinas o escambau. Das Próteses de Silicone, da Magreza, Maquiagem exagerada, e etc.


Tirem-me uma dúvida existe algum acessório numa “Gabriela Cravo e Canela” da Vida? Tudo bem que é a Arte, mas existem mulheres que nascem de mãos dadas com a Beleza.

No caso de Gabriela, seus cabelos cacheados, cor do pecado, sem nada mais do que o Simples.


É disso que precisamos: Simplicidade, Naturalidade.

Vejamos a Natureza, é Magnifica por sua simplicidade.

Simplesmente Amar, sem exigir cópias de Declaração de Imposto de Renda – não viver só de Amor claro, mas saber que não podemos comprá-lo e sim conquista-lo já é o primeiro passo.
Começar do começo, conhecer, conversar, paquerar, beijar, se apaixonar, enamorar, amar e tudo isso com cumplicidade, diálogo, brigas, reconciliações e etc.

Na teoria parece fácil, mas na prática é outra história.

Esses dias vi uma frase no Twitter que fala disso com muita propriedade:
Não é o amor que sustenta o relacionamento. É o modo de se relacionar que sustenta o amor.

E tudo isso fica mais complicado quando temos uma ajudinha da televisão.

Quando temos como Coadjuvante a “Rede Globo” onde uma Novela que para o País tem no seu elenco:

  • Uma Empregada que fode todo mundo;
  • Um Gigolô que é o Ricardão;
  • Um Corno “Lula” que não sabe e não viu;
  • Uma Prostituta travestida de Dama;
  • Um Casal de Avós Liberal que se pegam nos quatro cantos da casa;
  • Um Casal de três pessoas: um Heterossexual, um Gay e uma Piriguete...

Seria a vida imitando a arte, pode até ser, mas será que João Emanuel Carneiro – Autor da Novela, não teria algo melhor para nos ensinar?

Fica difícil com um tempero como esse ajudar a criarmos uma Sociedade com Senso Moral descente.

Hoje quem não trai num relacionamento é tido como fracote, careta, dominado, medroso e etc.

Desse jeito onde vamos parar?

Na AVENIDA BRASIL?

Sendo assim: SALVE JORGE, pois viver LADO A LADO, tá complicado, sabendo que A COR DO PECADO, é pintada cada dia com uma nova tonalidade devido à eterna GUERRA DOS SEXOS.







19 de out. de 2012

113 dias de Silêncio no Assuntagem.

Prezados Leitores.


113 dias em Silêncio, sem nada postar.

O Blog Assuntagem vai ser desativado?

O Blogueiro tá sem assunto?

Morreu?

O que está acontecendo?


Vamos as respostas.

Como muitos sabem, tenho Blog pra mim, não como compromisso diário, até porque uma tendinite que consegui no pulso não me permite mais isso.
Tenho o Blog como um caderno onde eu possa desabafar, escrever, sem compromisso, sem medo de errar, apenas escrever.

Me sinto todo ancho quando alguém me para na rua e diz: "Olha eu leio o seu Blog."
Isso pra mim é de uma alegria ímpar.

Ultimamente tenho feito uma viagem pra dentro de mim, como diz Milton Nascimento: "Eu, caçador de mim."

É de suma importância procurar por nós, e ver onde ficamos ou pra onde fomos, nem sempre somos nós mesmos.
Parece conversa de Doido mas a intenção é essa mesmo.

Estou passando por uma Metamorfose e procurando fazer uma faxina separando o que é reciclável e o que é descartável.

É duro, sofrido, noites sem dormir, falta de apetite, cabeça em outra órbita, arrependimentos, mágoas, desejos de vinganças mas tudo isso passa, nos agarramos no Evangelho (que no meu caso sigo o Espiritísmo) e com algumas frases de Chico Xavier conseguimos salvar o Barco, e o resultado vale a pena.

O que aprendi e aprendo no Escritório também não fica pra trás, as reuniões noturnas com pautas livres com pareceres mundanos de Ednaldo Epifânio, Josefa e Cristina Brito, tem sido de suma importância para minha Metamorfose.

Os Evangelhos no Lar também é um combustível sem fim e de uma força surpreendente.

O sofrimento é grande, falta ar, vontade de fugir, de correr, de sumir no mundo, de voltar no tempo, mas como diz a filosofia mundana:
 "A Vida é um ônibus de Catraca livre, onde tudo é Passageiro, só não o Motorista e o Cobrador."

Tá sendo de grande valia todo esse momento e quem mais tá lucrando sou Eu.

Estou de volta ao Blog, quando a Caça a mim acaba? Não sei quando termina, se nessa encarnação ou na outra.

O que vale é aprender, ensinar, perdoar e amar, e muita mas muita caridade, principalmente a caridade moral.

Segundo Allan Kardec: " Fora da Caridade não há Salvação."



Muita Paz a todos e uma semana iluminada.

Namastê.


18 de out. de 2012

Cada qual para o que nasce...

No DVD "Zé Ramalho canta Raul Seixas", em determinado momento ao confidenciar que quando estava criando o projeto do DVD, muita gente tentou atrapalhar, houve muitos impasses, como resposta ele nos presenteou com o que chama de Sagrada Escritura dos Violeiros:



"A defesa é natural;
Cada qual para o que nasce;
Cada qual com a sua classe;
Seus estilos de agradar.

Um nasce para trabalhar;
Outro nasce para briga;
Outro vive de intriga;
E outro de negociar.

Outro vive de enganar;
O mundo só presta assim;
É um bom, outro ruim;
E eu não tenho jeito para dar.

Para acabar de completar;
Quem tem o mel, dá o mel;
Quem tem o fel, dá o fel;
Quem nada tem, nada dá."


Pensem nisso...

27 de jun. de 2012

Ed Carlos faz Show em João Alfredo, o que ficou ...

Sou sincero em falar que apesar de ter ouvido falar muitas vezes em época de Carnaval em Ed Carlos, nunca tive a oportunidade de assistir o seu Show. Até o dia 24/06/12 quando ele veio a João Alfredo em pleno dia de São João nos alegrar com seu talento.

Apesar de um dia de ressaca onde no dia 23/06 a festa rolou até a barra quebrar, muita gente infelizmente não compareceu, outra agravante foi a noite chuvosa.

Portanto juntado a preguiça da ressaca e o frio da noite chuvosa de pleno inverno poucos tiveram a garra de sair de casa.

Eu como não sou de açúcar, e não iria perder a oportunidade de prestigiar o Artista foi ao Ginásio Poliesportivo Djair Santos, com o Show ED CARLOS CANTA GONZAGÃO, fui a luta:


Como bom matuto fiquei por ali pelo Palco "gurejando" a passagem do Som, pedi sua autorização para registrar o Repertório, feito todo dentro de nossa cultura e do verdadeiro forró, tá ai que não me deixa mentir:
Repertório de Ed Carlos no São João de João Alfredo em 24/06/12

De cara gostei muito da banda, o Sanfoneiro Eduardo com uma Sanfona Bugari de 120 baixos, com seu peso no abrir do fole me fez lembrar o Forró do Mestre Camarão, gostei muito do Sanfoneiro, parabéns Eduardo pelo talento no abrir e fechar o fole:


Eduardo - Sanfoneiro de Ed Carlos na passagem do Som
Destaque também para a performance do Baixinho no Triângulo, o rapaz dança que é uma beleza e não ficava parado.

Fiquei surpreso durante o Show com a Revelação de ED CARLOS em revelar que é de Umari Distrito de Bom Jardim, fico muito feliz por isso e o Próprio fez questão de enfatizar a revelação.

De uma simpatia ímpar e de uma humildade que vive em extinção Ed Carlos interagiu com o público o tempo todo, brincando, cantando, levando o povo pra dançar no Palco, distribuindo CDs e tudo dentro do maior respeito e simpatia.

É literalmente um Artista.

Para mim valeu a pena ter enfrentado a Chuva, o Frio e a Ressaca para ter ido prestigiar um verdadeiro Artista que não esconde e nem foge das origens.

Uma qualidade musical que merece respeito e sem muitos "pra que isso", apenas: 
  • Contra Baixo
  • Bateria;
  • Zabumba
  • Triângulo
  • Cavaco
  • Sanfona
  • 01 Backing Vocal
Juntando todos esses ingredientes com a vontade e o entrosamento de todos, no final você não tem ideia do som que essa equipe é capaz de produzir. Digno para um Dia de São João.
Tocaram de tudo: Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Jackson do Pandeiro, Accioly Neto e muito mais do nosso tesouro musical.
Não precisou de muita gente fazendo barulho e nem de 05 ou 06 Bundas Dançantes para agradar o Público e dizer pra que veio.

Não tenho nada contra Bundas, como dizia Clô: Adoooooooooooooooooro! 
Mas tudo tem seu momento certo, quando o tema for bunda tou dentro, agora compensar a falta de talento musical com Bunda, não dá.
Bunda fica pra outro Show a parte que nessa hora também não cabe música.

Mas voltando pro assunto pra não sair do contexto, de ED CARLOS seu Show ficou com gostinho de quero mais, muita gente ainda não o viu e é preciso conhecer verdadeiro representantes da nossa Cultura.

Valeu Ed Carlos, um grande abraço do seu mais novo Fã.

Benízio Filho

22 de jun. de 2012

Assista e emonione-se com o Promo Oficial do Filme Gonzaga e Pai para filho

Pra quem espera ansioso nos Cinemas o Filme que conta a História de Luiz Gonzaga, segue uma pequena amostra para aumentar a expectativa.

Espero que seja fiel a nossas origens e a nossa história e não tenha tanta maquiagem.

Assistam e comentem:


16 de jun. de 2012

É São João

Já ouvi da boca do Saudoso e filosófico Zezé Negromonte (que já ouviu de alguém):
 "O Homem é produto do meio."

Refletindo nosso perfil sócio-cultural fiquei pensando em nosso São João.

Tive a felicidade de alcançar um época de ouro falando em São João em nossa família, a família Elias de João Alfredo-PE .

José Elias da Silva - Sr Cajú um comerciante de nome em nossa cidade - modéstia a parte - reunia em seu Sítio Gabié, naquela época (1985, por ai) boa parte da família vivia em Recife e Olinda: Gonzaga e Digna em Olinda, Genival, Nicinha e Helena em Recife. Em João Alfredo: Toinho e Benízio.

Era uma espectativa danada, os meus primos todos de férias: Aldrin, Cristina, Carmem, Cláudia, Karla, Genival Júnior, Dedé, Flávio, Fabinho (Barraca) , Fred, Frederico, Cristiane, Rogério, Codó e Eu.

Uma rama de menino que não tinha tamanho.

Na cozinha Vó Caju (Dona Maria) preparava as comidas juninas, junto com Tia Helena o maior talento gastronômico que a Família Elias tinha no momento, a mulher ainda hoje dá Show na Cozinha, Ana Maria Braga não chega nem perto.

Sr Caju preparava a Fogueira, o Reune (Bacamarte) que dele herdei a arte de Bacamarteiro, os fogos e mandava quebar o milho pra pamonha, canjica, bolo e arrancava mandioca, colocando de molho para fazer bolos e pé-de-moleque.

Toinho de Cajú cuidava dos fogos e da parte musical, "A famosa radiola que a caixa era o fone", o repertório de Tio Tonhe tinha de tudo: Véi Faceta, Zenilton, Genival Lacerda, Trio Nordestino, Os 03 do Nordeste, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, o homem tinha bom gosto.

Além da música ficava por conta de Tio Tonhe a adrenalina da festa pois quando ninguém menos esperava ele soltava um muscapé dentro de casa, isso mesmo, dentro de casa, passavam de 03 na porta.
Era uma resenha só.

Vó Caju braba, fumando numa telha e Tio Tonhe com seus gritos: "Olha aeeeeeeeeee, Olha aeeeeeeeeeee".

E a noite fogueira acesa, fogos comendo no centro, mesa farta, tiros de Reune, e as peripécias de Tio Tonhe.

Não há na nossa Família que não guarde isso pro resto da vida.

Voltando pra frase que ouvia de Sr. Zezé  Negromonte: "O Homem é produto do meio.", foi devido a essa vivência que construi meu gosto por nossa cultura, nosso forró atutêntico.

Naquela época nem precisava "chupar, mesmo sendo de uva" e nem "beber, cair e levantar" pra ser feliz.

Bastava chamar as meninas de tranças feitas no cabelo, rosto pintado e tome forró a noite todinha.

Lembro do São João de 1993 feito pelo Saudoso Cavalcanti Júnior, que foi o melhor São João de João Alfredo até hoje: Flávio José, Jorge de Altinho, Cristina Amaral, Assisão, Toinho do Baião e muito mais.
Era a época de Paulo Tonny e Eletrobanda, veja que nome mais futurístico, kkkk.
Quem não lembra do Palhoção da Rua da Fábrica, do Munguzá? Matem as saudades ai:


Naquela época, eu aluno de 2º Grau no Colégio Marista de Surubim, foi minhas primeiras noitadas, passava a noite tooooooooodinha pra criar coragem pra chamar uma menina pra dançar.
Quando conseguia saia de peito estufado pra casa, se achando o homem mais sedutor do mundo, nem beijo saia, mas a sensação era de ter feito amor com a mulher mais gostosa do mundo. O Tempo Bom!!!

Depois mais na frente, outra grande alegria pra minha vida: Forró Casa de Taipa, quem não lembra, todos os domingos, a hora de começar quem dava era o Padre, só começava depois da Santa Missa aos Domingos.
Tudo começou em 13 de abril de 2002, na Antiga Discoteca de Sr Zezo do Bar, eu e Nelson do Acordeon criamos a Casa de Taipa, e até hoje deixa saudades, mas ela vai voltar, pode confiar.


Hoje a coisa é diferente, em pleno Centenário de Luiz Gonzaga temos em Limoeiro, cidade que nasci e gosto muito: Bruno e Marrone, Roberta Miranda.

Não tenho nada contra, até tenho disco de ambos, mas tudo no seu tempo, o Sanfoneiro passa o ano todo "chupando cú de passo", como diz o matuto e quando chega a hora de lavar a égua, vamos chamar o povo do Sul. Perguntas:

Estamos em pleno Centenário de Luiz Gonzaga, seria essa as atrações para tal comemoração?

Quando forem comemorar os 100 anos da Música Sertaneja, vocês acham que vão chamar: Petrúcio Amorim, Jorge de Altinho, Nordestinos do Forró pra tocar em São Paulo?

O Tempo bom do São João que era nosso, que não precisava de putaria, de esculhambar a mulher e nem de exaltar o Alcoolismo para comemorar o São João.

Para endossar minhas palavras nada mais nada menos que o Mestre Lua:

São João Antigo Luiz Gonzaga
 
Era a festa da alegria (São João) Tinha tanta poesia (São João)

Tinha mais animação Mais amor, mais emoção Eu não sei se eu mudei Ou mudou o São João
Vou passar o mês de junho Nas ribeiras do sertão Onde dizem que a fogueira Ainda aquece o coração

Pra dizer com alegria Vai chorando de saudade Não mudei meu São João Quem mudou foi a cidade